terça-feira, 10 de março de 2009

O Maluco do Punhal | Cap. 6


(Leia o primeiro capítulo da série: Maluco do Punhal Cap. 1)

Desespero. A face imóvel nem demonstrava muito, mas desespero era o sentimento que, naquele momento, dilacerava coração e artérias de Loreta. O tiro foi disparado por ele e isso causava-lhe devaneios suicidas. Ouve o som de sirenes se aproximando. Levanta-se.


Loreta olha o interior do cano da arma. Segura-o por cima com a mão esquerda. Coloca o polegar da mão direita no gatilho e os outros dedos abraçam a coronha. Começa a pressionar o gatilho vagarosamente. O cano apontado para o meio dos seus olhos. Um filme começa a rodar em sua mente. Lembranças da infância. Nele, seu irmão estava vivo. Brincavam juntos. Felizes. Até aparece, repentinamente, um sujeito esquisito, um louco, armado com um punhal. O dedo continua apertando o gatilho.


O som estrondoso ecoou pelo cômodo destruído. O impacto lança Loreta para traz. Cai inconsciente. Foram policiais que invadiram o estabelecimento comercial com violência. O impacto da sola da botina do delegado Frederico, tão robusto quanto temido, deixou a porta em pedaços e acabou derrubando Loreta. A investida policial interrompeu o suicídio de Loreta, que agora estava desmaiado.

(Continua no sétimo posts da série: "Maluco do Punhal Cap. 7")

Um comentário:

Anônimo disse...

Pensei que vc ia matar o outro.está assistindo muito "NA MIRA".rssrssrrrss.Estou esperando ansiosa o pròximo capìtulo.