domingo, 20 de junho de 2010

Maluco do Punhal | Cap. 13

(Leia o primeiro capítulo da série: Maluco do Punhal Cap. 1)

Sua pele, pálida como frango destemperado, deixava mostrar finas veias esverdeadas nas adjacências dos olhos azuis. Era magra, mas não muito. Seus seios e quadris eram levemente proeminentes. Estava vestida como uma princesa, dentro de um vestido volumoso e comprido.

Aproximou-se da sacada e uma brisa leve balançou as pontas onduladas de seus cabelos loiros. Eram como fios de ouro, formando ondas como as do mar, como as saliências das montanhas. Uma estranha e arrebatadora beleza.

Ante que pudesse fitar o misterioso visitante, o coronel a agarrou pelo braço e, com violência, a empurrou para dentro do cômodo. A escuridão a ocultou. O forasteiro, que observava ofegante e imponente, desmaiou sobre a poça de sangue dos cães...

(Continua no décimo quarto post da série: "Maluco do Punhal | Cap.14")