domingo, 2 de novembro de 2008

A flecha errada


Subverter o ocasional,
Subjugar o praticante,
Submetê-lo a tortura cabal,
Subscrevendo seu passo vacilante.

Mudo, cego, distante,
Vou arrancar-lhe o coração,
Até admitir sinceramente,
Que não era amor e sim paixão.

Fala cupido imponente,
Por que você me enganou?
Comprei gato por lebre,
Agora o amor acabou.

Maldita flecha certeira,
Arrancou de mim a razão,
Veio tão leve e sorrateira,
Me fez objeto de compaixão.

Choro à noite, mas sem histeria,
Só balbuciando a prece que me resta:
"Um dia deixo de ser tão pateta,
Irei dormir e acordar poeta".

6 comentários:

Pricilla Dantas disse...

Wesley!!!
Está apaixonado é??
Virou Poeta?? rsrsrs
Brincadeira
Está ótimo seu blog e por favor visite o meu e adcione.

Bjs!

Anônimo disse...

Quanta ostilidade...

Mas te perdôo!!

Unknown disse...

É verdade.As vezes somos "vitimas" do cupido,ele manda aquela fechinha sem graça e acabamos nos apaixonando por pessoas que não sabem valorizar o nosso amor,com o tempo o amor (que ja não era muito) vai diminuindo e o que fica são apenas lagrimas por um amor que se vai.Mas assim é a vida,amores vem e vão,e o que nos resta mesmo é o amor de Cristo que nunca acaba.
Seu blog esta otimo.Bjss

Anônimo disse...

Mas como minha mãe sempre diz: "O que não é para sempre é suportável".

Priscila Dieshica disse...

Hei Colega,

gostei da poesia ...

Não sabia que você tinha esses dotes.......
Rsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrrsrsrsrs..........
Passa lá no meu
Inté

Anônimo disse...

eii gostei da poesia viu...

vc eh realmente um grande poeta.

parabéns...

beijOSSS!!!