terça-feira, 11 de maio de 2010
Maluco do Punhal | Cap. 12
(Leia o primeiro capítulo da série: O Maluco do Punhal Cap. 1)
O coronel olhou para o homem que acabara de degolar e esfaquear todos os seus estimados cachorros e viu nele algo de familiar. Franziu o sênho, forçando a visão, e reparou bem nos contornos do rosto sujo. Embora tivesse a sensação de que já o vira antes, não o reconheceu.
De um outro detalhe, porém, ele lembrou-se muito bem. Aquele punhal de lâmina reluzente, que há pouco havia visitado as entranhas de seus cães e minutos antes havia feito parte do elenco da cena que culminou na morte de seu filho – embora ainda não soubesse disso – já havia sido seu.
Ao perceber a perplexidade do coronel Abigail, o forasteiro fez questão de mostrar a bela arma molhada de sangue. Ergueu o punhal em sua direção. Os lábios finos do coronel ficaram pálidos e trêmulos. A temível autoridade recuou cambaleante. Foi quando apareceu na janela a lânguida, porém formosa, filha do coronel.
(Continua no décimo terceiro post da série: "Maluco do Punhal | Cap.13")
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2 comentários:
ai wesley issu é maldade, a pessoa agora fica curiosa pra saber mais,
vc é cruel!!!!
Thaise
Amigo, há tempo que não visito seu blog. Sem ter condição de avaliar mais detalhadamente, arrisco apenas uma pergunta: O que está acontecendo? É uma descrição muito forte, amigo. Grande abraço. Ari
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