quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Respirou 2009? Então agradeça!
Cometer erros e acertos, passar por momentos de tristeza e de felicidade, ser amado e ser odiado. Tal variedade de sentimentos e situações vivenciadas por todo ser humano é o que o define como um ser que "vive". Este equilíbrio entre dor e prazer deve ser encarado como uma benção, percebido como uma dádiva, pois isso é "viver"...
Periodicamente lembramos de agradecer pela capacidade de enxergar e andar, muitas vezes por vermos que muitas pessoas não possuem essas habilidades, mas certamente lembra-se de agradecer pelo dom de respirar com uma frequência menor.
O dom da vida não é devidamente valorizado pelos seres humanos. Por ser universal, e não criar em quem o possui o sentimento de que ele o torna especial, é banalizado. Não há, aqui, pretensões de convencer alguém a parar de reclamar dos problemas. Tanto os problemas quanto as reclamações fazem parte da “vida”.
O meu objetivo é que os nobre visitantes do Fábula Quadrada façam uma reflexão sobre o dom do existir e a importância do reconhecer o quanto a capacidade de respirar, de amar e de ajudar são especiais. Se você está lendo esta mensagem é porque está prestes a vivenciar mais um ano. Apenas quero lembrá-lo que muitas foram as vitórias conquistadas neste ano – inclusive a de findá-lo respirando – e que todas são motivos especiais pelos quais se deve agradecer.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Experimento Sociológico: me assalta suspeito!
Depois de tomar um esporro e quase ser mandado embora pelo chefe, decidi atacar de novo, desta vez com um desconhecido. O sujeito tava andando pela rua, todo cheio de marra, tirado a gatinho playboy depois da gripe suína, quando eu me aproximei e disso. E aí maluco, ta a fim de me assaltar? To com grana, chega junto e leva tudo!
O cara se assustou, botou uma base enquanto eu me aproximava. A rua estava movimentada. Ele me olhou como se eu fosse maluco. Ainda com mascara de bad boy, foi abaixando a guarda enquanto eu tirava meu relógio do pulso.
“Quero nada não parceiro! To de boa!”, disse o moleque um palmo mais alto que eu. Fiz cara de mal, o que deve tê-lo assustado bastante, levando em consideração que eu não levo jeito pra fazer ameaças. Ele olhava ao redor, sorrindo. Colocou a mão no meu ombro e disse: “Já sei, cadê a câmera! To na TV né? É pegadinha...”.
Eu aproveitei o momento pra dar o fora antes que a coisa esquentasse. “É sim! Sorria! Você está na TV!”. Apontei para um local distante, indicando ao jovem estilo marginalzinho o local onde estaria a câmera. Ele riu e deu um tchauzinho. Apertou minha mão e foi embora rindo... Câmera que é bom não tinha em canto nenhum.
Eu acho que ele é louco. Será que ele acha que eu também sou?
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