Dobrei a esquina correndo. Por mais que acelerasse o pique, ouvia as pegadas batucadas atrás de mim. Virei o rosto e confirmei o que pensava. O rato, companheiro da rata que eu acabara de matar a vassouradas, ainda estava na minha cola.
Minhas pernas já estavam demasiadamente cansadas e doloridas. Eu estava exausto e sem fôlego, a ponto de me entregar a raiva daquele pequeno animal nocivo, cheio de desejo de vingança.
O rato rangia os dentes. Seus olhos estavam vermelhos. Sua expressão uma mistura de raiva e dor emocional. Emitia chiados assustadores. Eu, completamente sem forças, tombei sobre o chão de pedras lisas. O rato me alcançou. Foi o meu fim!